segunda-feira, 30 de abril de 2007

Tecnologia usa ondas cerebrais em brinquedos e games


Um convincente gêmeo de Darth Vader acende um sabre de luz com o poder do pensamento. Trata-se de um protótipo de um brinquedo que incorpora uma nova tecnologia que lê os sinais do cérebro. Engenheiros de companhias como a NeuroSky, no Vale do Silício, têm grandes planos para brinquedos e jogos que leiam as ondas cerebrais. Darth Vader, para os engenheiros, prenucia a chegada de dispositivos ainda mais sofisticados que podem revolucionar a maneira como as pessoas se divertem e jogam.



O protótipo do capacete da NeuroSky mede a atividade cerebral de uma pessoa, incluindo os sinais relativos à concentração, relaxamento e ansiedade. A tecnologia cria rankings de performance em cada categoria numa escala de 1 a 100 e os números mudam conforme a pessoa pensa em imagens relaxantes, quando ela se concentra muito ou quando a concentração cai.

Os videogames, por exemplo, poderiam se tornar mais estimulantes e realistas, e jogadores poderiam controlar os avatares ou personagens de mundos virtuais usando apenas o poder de seus pensamentos.

É similar a um sistema mais sensível e caro usado para medir a performance de atletas - o co-fundador da NeuroSky Koo Hyoung Lee, usou o biofeedback para estimular técnicas de concentração e relaxamento para integrantes da equipe olímpica de arco e flecha de seu país, a Coréia do Sul.

"A maioria dos esforços físicos são na realidade esforços mentais", disse Lee, que também é CTO (Chief Technology Officer) na NeuroSky, companhia fundada em 1999 que tem sede em San Jose e 12 funcionários atualmente. "Você tem que manter a atenção em altos níveis para ter sucesso. A tecnologia torna brinquedos e os videogames mais parecidos com a vida real", concluiu.

Fonte: AP

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