quarta-feira, 20 de junho de 2007

Revista lista os 10 PIORES empregos


A revista norte-americana “Pop Science” publicou nesta semana sua lista anual dos piores trabalhos que uma pessoa pode fazer na área de ciências. “Saudamos os homens e mulheres que realizam funções para as quais não existe um salário adequado”, diz a abertura.

Veja a lista abaixo, em contagem regressiva (da menos pior para a pior de todas):

10 – Pesquisador de fezes de baleia
"É surpreendente o quanto podemos aprender sobre uma baleia a partir de suas fezes", diz Rosalind Rolland, pesquisadora no New England Aquarium de Boston, especializada na pesquisa de dejetos de baleias, na qual é uma das pioneiras. Em seu trabalho, é acompanhada por cães farejadores, que conseguem descobrir o excremento boiando a meio quilômetro de distância.

Um outro pesquisador, Nick Gales, foi o primeiro a filmar o que se acredita ser a flatulência de uma baleia (como o acontecimento se dá debaixo d'água, é possível ver a bolha que ele gera). "O cheiro é muito ruim", diz.

9 - Entomologista forense
Trocando em miúdos, a especialidade da área é resolver assassinatos pelo estudo das larvas de insetos. "Um dia fui chamado a ver um corpo com insetos nele. Descobri que se tratava de um rapaz que eu conhecia, e havia larvas de insetos nos seus dentes. Então achei outras nos seus olhos, e pensei, isso é o que eu quero fazer, isso é muito legal", relata Neal Haskell, professor de entomologia forense na Universidade St. Joseph.

Seu trabalho, e o de outros 20 pesquisadores nos EUA, é calcular o "intervalo post-mortem" (o tempo entre morte e a descoberta do corpo), remontando às etapas de vida de insetos que põem ovos em cadáveres.

8 - Examinador antidoping
Quando seu trabalho é testar drogas nos maiores atletas do mundo, não há como ganhar. Dúzias de funcionários realizam exames de urina em xícaras aproximadamente 4.000 vezes em 21 dias a cada Olimpíada. Se pegarem um atleta fraudulento, irritam uma nação inteira. Se não encontram uma trapaça que depois aparece como positiva, são acusados de incompetência.

7 - Especialista em ausência de gravidade
Amarrados de cabeça para baixo, esses profissionais garantem a segurança dos astronautas. Eles estudam os efeitos sentidos pelos astronautas que vão ao espaço, passando a ter inchaços, atrofia muscular, degeneração óssea. Para evitar isso, os pesquisadores criam artificialmente os efeitos da ausência de gravidade em pessoas na Terra.

Eles são inclinados de cabeça para baixo num ângulo de 6º para ficarem 21 dias inativos, restringindo o uso dos músculos e aumentando o fluxo de sangue à cabeça, sensações similares às experimentadas no espaço.

6 – Técnico de segurança da Microsoft
Eles recebem mais de 100 mil e-mails por ano, e cada uma delas significa que há problemas nos produtos do império da Microsoft. São 365 dias por ano tentando resolver defeitos no Windows, no Internet Explorer, Office e todos os outros produtos da empresa em suas múltiplas versões.

5 - Preparador de material de aulas de ciência
Eles matam, cortam e engarrafam os animais que as crianças cortam em suas aulas de ciência na escola. São oito horas por dia respirando substâncias tóxicas usadas para preservar tecidos de animais como sapos, gatos, pombas, tubarões e até baratas.

4 - Especialista em lixo
Eles vão aos lixões coletar material para analisar os padrões de consumo da sociedade contemporânea, cavando poços entre os dejetos e pesquisando toneladas de lixo. Tudo isso para descobrir que fraldas formam 2% do lixo humano de grandes cidades, enquanto o papel equivale a 45%.

3 - Esterilizador de elefantes
Um testículo de elefante tem mais de 20 cm de diâmetro, fica protegido por duas polegadas de pele e dez de músculo. Por isso, o equipamento usado para esterilizar um desses animais é pesado e de difícil manejo, especialmente porque os bichos não ficam muito felizes com o tipo de operação que realizam neles.

2 - Oceanógrafo
Esses profissionais só têm notícias ruins todos os dias: superpopulação de peixes que acabam com espécies em 40 anos, o fim dos recifes de corais, zonas mortas (sem oxigênio) crescentes, aumento de dejetos plásticos jogados no mar. É difícil gostar de um emprego assim.

1 - Mergulhadores de risco
Mesmo usando equipamentos e roupas especiais, esses profissionais mergulham em esgotos, em reatores nucleares, em derramamentos tóxicos, litorais perigosos. Eles são convocados para limpar o ambiente de substâncias tóxicas, e vivem diariamente as riscas de um vazamento que pode lhes custar a vida.

Via: G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário