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Os assentos também mudam de cor dependendo da pessoa que sentar neles. Se ela for mais pesada, o móvel adquire uma tonalidade mais escura.
O conjunto de móveis, batizado de Fuwapica, funciona com sensores colocados na mesa e nos quatro assentos.
Os sensores na mesa, colocados embaixo de um vidro, projetam luzes das cores vermelha, verde e azul nos objetos colocados sobre ela. Essas luzes estão fora do espectro que os seres humanos conseguem enxergar, e o reflexo das cores nos objetos é registrado pelo equipamento.
A informação é então enviada para um computador Apple instalado dentro da mesa, que interpreta os dados e envia instruções para lâmpadas existentes nos assentos translúcidos para que tentem replicar, da forma mais fiel possível, as cores dos objetos.
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Além disso, os assentos recebem instruções para alternar períodos de maior e menor intensidade de luz, num ritmo semelhante ao da respiração humana. Isso faz com que os assentos pareçam vivos.
Quando se colocam vários objetos coloridos diferentes sobre a mesa, os assentos alternam e mesclam as cores.
O conjunto, apresentando na Conferência de Computação Gráfica e Técnicas de Interação Siggraph, foi idealizado por uma empresa japonesa tendo em mente a crença ancestral no país de que Deus habita cada objeto feito pelo homem – até mesmo mesas e cadeiras.
Os projetistas acreditam que, em vez de ficarem inertes, os móveis devem ser equipados para interagir com os seus usuários.
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