O co-piloto Alberto Soares Júnior, 24 anos, morto no acidente com o Learjet da Reali Táxi Aéreo ocorrido na tarde deste domingo, havia superado um câncer na costela há cinco meses e tinha marcado seu casamento para abril de 2009. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Durante o enterro realizado ontem em Piracicaba, a 162 Km de São Paulo, no cemitério Parque da Ressureição, o pai de Soares Júnior não quis falar com a imprensa. Segundo amigos e familaires, o co-piloto tinha herdado do pai, o piloto aposentado Alberto Soares, a paixão pela aviação. Ele já havia perdido um tio (irmão de seu pai) nos anos 90 em um acidente aéreo.
A mãe, Maria Aparecida Piazza Soares, disse ao jornal que "o sonho dele era ser piloto. Ele estudou muito para isso e estava muito feliz porque havia marcado o casamento para abril de 2009".
A tia do co-piloto, Helena Piazza, contou que ele lutava desde jovem contra um câncer e que, há cinco meses, a cura da doença foi constatada através de um dos exames. "Ele superou a doença com muita vontade de viver. Fez quimioterapia e perdeu os cabelos quando saía da adolescência. Vivia com muita paixão e estava sempre feliz. Faltavam poucas horas de vôo para ele se tornar um piloto".
Soares Júnior integrava a equipe da Reali, como co-piloto, há cerca de seis meses.
Veja fotos do acidente com o avião Learjet.
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