Ele é seguido na lista pelo magnata da mídia Robert Murdoch, dono da NewsCorp, proprietária da cadeia de TV Fox e de jornais como The Times, The Sun e The New York Post. Neste ano, ele comprou também a Dow Jones, empresa que publica o Wall Street Journal.
Apenas um latino-americano aparece na lista - o mexicano Carlos Slim, na 20ª posição. As empresas de Slim, que neste ano passou a ser apontado como o homem mais rico do mundo, controlam 90% do setor de telefonia do México.
Três indianos – Ratan Tata, Lakshmi Mittal e Indra Nooyi - também entraram na lista da Fortune.
O indiano mais bem colocado é Laskhmi Mittal, empresário da indústria siderúrgica, que aparece em 14º lugar. Depois de fundir, em 2006, sua empresa Mittal Steel com a Arcelor, ele criou a maior produtora de aço do mundo, três vezes maior que a rival mais próxima.
A presidente da PepsiCo., Indra Nooyi, aparece no 22º lugar. Logo atrás está o indiano Ratan Tata, presidente do Tata Group, um dos conglomerados mais importantes do país.
Ele, que não havia aparecido na lista dos 40 mais ricos da Índia, publicada neste ano pela revista Forbes, mudou sua imagem corporativa quando comprou, em janeiro, a siderúrgica anglo-holandesa Corus, por 5,75 bilhões de libras (cerca de R$ 22 bilhões).
Indra Nooyi é a única mulher da lista. Ela já havia liderado o ranking das mulheres mais poderosas do mundo publicada no início deste mês pela revista.
Os 10 mais poderosos
1. Steve Jobs (Apple Computer)
2. Robert Murdoch (NewsCorp)
3. Lloyd Blankfein (Goldman Sachs)
4. Eric Schmidt, Larry Page e Sergei Brin (Google)
5. Warren Buffett (Berkshire Hathaway)
6. Rex Tillerson (Exxon Mobil)
7. Bill Gates (Microsoft)
8. Jeff Immelt (GE)
9. Kastuaki Watanabe (Toyota)
10. A.G. Lafley (Procter & Gamble)
Novo conceito
A Fortune aponta uma mudança no conceito de poder nos negócios atuais e cita um estudo publicado pelo pesquisador Joseph Nye, da Harvard University, sobre o "poder leve" (ou soft power, em inglês).
Segundo a revista, diferentemente do poder autoritário, o "poder leve" se baseia na habilidade do profissional de atrair outras pessoas à causa.
"Hoje em dia a maior vantagem (com relação aos competidores) é acima de tudo uma boa idéia", afirma a revista.
Para a publicação, há uma mudança radical desde a década de 80, quando a revista publicou uma lista com os chefes mais rigorosos dos Estados Unidos.
Segundo a Fortune, "na época, eles intimidavam, humilhavam e ameaçavam". Para a revista, os bons gerentes devem entender a nova dinâmica de poder e "abandonar noções de autoritarismo".
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