sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Feira para milionários exibe Mercedes revestido de diamantes


A Feira dos Milionários – um evento anual de artigos de alto luxo – foi aberta em Moscou nesta semana e mostra que a Rússia está se transformando um pólo de comercialização deste tipo de produtos.

O evento de 2007 tem até um Mercedes incrustado com diamantes, além de helicópteros e ofertas de novos e caros projetos imobiliários.

Na noite de gala da abertura do evento, malabaristas em pernas de pau davam um clima de parada à feira, enquanto garçons serviam os visitantes com vinhos caros e vodca.

Atualmente na Rússia, a discrição não está na moda e o comportamento entre os mais ricos é de exibir o que se tem.

Mas o organizador do evento, Yves Gijrath, afirma que a Feira dos Milionários vai além do dinheiro e tenta imprimir mais estilo aos ricos russos.

"O desenvolvimento do gosto leva muito tempo. Primeiro, gosto é muito pessoal. Segundo, os russos, quando pegam uma carta de vinhos, sempre escolhem o mais caro e pensam que é o melhor. Bem, não é. Por isso estamos aqui, explicando as histórias das marcas, explicando o que realmente é o luxo", disse.

Celulares e imóveis

Um dos estandes da feira exibia jatos particulares para vender. Em outro, uma mesinha cujo apoio era feito com presas de mamutes siberianos era vendida por US$ 270 mil (cerca de R$ 479 mil).

Entre os produtos exibidos está um telefone celular de ouro e diamantes, pelo preço de 15 mil euros (quase R$ 40 mil).

Entre os mais caros estão os imóveis fora da Rússia. Agentes imobiliários estão oferecendo propriedades em todo o mundo além de novos projetos.

Daniel von Barloewen, da companhia britânica Savills, foi a Moscou procurar oligarcas que gostariam de comprar uma mansão de luxo na Grã-Bretanha e oferecer propriedades em áreas caras de Londres como Chelsea e Knightsbridge.

O crescente mercado de artigos de luxo não significa que todos os russos são ricos. Produtores de alimentos concordaram recentemente num congelamento de preços para produtos mais básicos, pois a inflação poderia colocar até estes produtos além das possibilidades dos mais pobres.

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