sábado, 5 de janeiro de 2008

11 novas espécies são descobertas na Costa Rica


Cientistas do Museu de História Natural de Londres encontraram 11 novas espécies animais e vegetais em uma reserva florestal na Costa Rica.

As espécies incluem três tipos de salamandras e estavam entre as cerca de 5 mil plantas e animais registrados pelos cientistas durante três expedições à América Central.

Duas das espécies de salamandras são noturnas, do tipo bolitoglossa, e a terceira é uma espécie de salamandra “anã”, que mede apenas três centímetros.

Com as descobertas, sobe para 43 o número de espécies de salamandra conhecidas na Costa Rica.

Os animais se alimentam de insetos e vermes e moram na água ou em áreas úmidas. Eles normalmente se alimentam à noite e se escondem durante o dia, hibernando durante o inverno.

Há cerca de 300 espécies de salamandras conhecidas no mundo, a maioria no hemisfério norte, mas houve poucas novas descobertas desde 1998, quando cinco novas salamandras foram encontradas na região tropical do centro-leste do México.

As novas espécies habitam o parque nacional La Amistad, na fronteira entre a Costa Rica e o Panamá, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco.

Também foram descobertas duas novas espécies de sapos e seis de plantas.

“Encontrar tantas novas espécies em apenas uma área é excitante, particularmente porque este é, provavelmente, o único lugar do mundo em que podemos encontrar esses animais”, disse o líder do projeto, Alex Monro, do Museu de História Natural.

Os animais se alimentam de insetos e vermes e moram na água ou em áreas úmidas. Eles normalmente se alimentam à noite e se escondem durante o dia, hibernando durante o inverno.

“Isso mostra que ainda temos muito que aprender sobre a variedade da vida selvagem nesta região. Temos outras quatro expedições planejadas para este ano. Quem sabe o que podemos encontrar quando voltarmos?”

O parque nacional La Amistad tem poucas estradas e um terreno irregular, e por isso permanece largamente inexplorado.

Cientistas acreditam que a região é um centro de diversidade para esses anfíbios. Acredita-se que ela abrigue cerca de dois terços de todas as espécies nativas da Costa Rica, inclusive centenas de pássaros, mamíferos, répteis e outros anfíbios, e milhares de plantas.

As novas espécies serão nomeadas e catalogadas por cientistas da Universidade da Costa Rica. O Museu de História Natural está trabalhando junto a cientistas e membros do governo costarriquenho e panamenho no projeto, financiado pela Iniciativa Darwin, do governo britânico, para promover a conservação da biodiversidade.

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