O Google concluiu a compra da DoubleClick, após a operação de US$ 3,1 bilhões ter recebido aprovação dos órgãos reguladores europeus. Os órgãos antitruste dos Estados Unidos já haviam aprovado o negócio no final do ano passado.
A compra aumentará o repertório de ferramentas de anúncios do Google, segundo o The Wall Street Journal.
A transação enfrentou em Bruxelas dura oposição de rivais do Google, incluindo a Microsoft e o Yahoo, assim como de defensores da privacidade, que temiam o controle da empresa resultante da fusão sobre um vasto conjunto de dados de usuários da Web e de seus hábitos de navegação.
Mas as autoridades antitruste da Comissão Européia descartaram o exame das implicações do acordo sobre a privacidade, o que resultou numa análise convencional de fusão entre empresas, com poucas possibilidades de ela ser bloqueada.
No fim, a Comissão Européia concluiu que o ainda nascente mercado de anúncios online está mudando tão rapidamente e tem tantos competidores que a combinação Google-DoubleClick não conseguirá afastar a concorrência.
De acordo com um comunicado da Comissão, "é improvável que a compra tenha efeitos danosos sobre os consumidores".
O Google, líder mundial entre os mecanismos de busca na internet, domina alguns mercados europeus mais do que nos EUA. As estimativas de sua participação de mercado chegam a 90% em alguns países europeus. A maior parte de sua receita vem dos anúncios de texto que aparecem junto com os resultados da busca, e do fornecimento de anúncios para outros sites.
A DoubleClick atua como uma espécie de facilitador para anúncios gráficos, os "banners", destinando-os aos usuários da Web e colocando-os à disposição para os sites clientes. Os serviços da DoubleClick são usados pelos principais provedores de conteúdo da internet.
Às 12h31 (de Brasília), as ações do Google eram negociadas com valorização de 4,03% na Bolsa de Nova York, a US$ 430,29. As informações são da Dow Jones.
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