sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Site francês oferece álibis para adúlteros


Um site de internet francês lançado recentemente oferece álibis para quem quer ter relações extraconjugais sem levantar suspeitas.

Os serviços de “pequenas mentiras pagas” do site Alibila incluem telefonemas para informar sobre reuniões de trabalho de última hora, convites de eventos e seminários inexistentes e até falsas faturas de restaurante para “comprovar” jantares de negócios.

“Se você está sufocado no contexto familiar e precisa tomar ares sem criar discórdias, se você está tendo uma aventura passageira e não quer colocar em perigo seu casamento e sua família, nós temos uma gama completa de serviços destinados a proteger suas atividades privadas”, diz a página de abertura do site Alibila.

O cliente informa o momento em que precisa justificar sua ausência e a empresa se encarrega de fornecer o álibi personalizado.

Uma falsa confirmação por telefone de uma reunião inexistente, realizada quando o cliente está diante do cônjuge, custa 19 euros (cerca de R$ 50).

Viagem com amante

A empresa também oferece a possibilidade de manter álibis durante vários dias consecutivos.

Um dos clientes, por exemplo, recebeu um falso convite de casamento de uma “prima distante” para que pudesse viajar com a amante ao exterior.

Neste caso, a tarifa mínima é de 50 euros (R$ 133), além de despesas para a elaboração e envio de documentos suplementares e a criação de um “roteiro”, como em um filme, para garantir a veracidade da ausência e justificar a impossibilidade de entrar em contato com a pessoa a qualquer momento.

Cerca de 50 pessoas já utilizaram os serviços do site, a grande maioria homens casados.

Mas além de mentiras para adultério, o site também oferece álibis para pessoas que não querem comparecer, por exemplo, a uma reunião familiar ou de amigos.

A empresa pode até enviar cartões postais de verdade, por no mínimo 15 euros (R$ 40), para “comprovar” que a pessoa esteve naquele lugar no momento do evento previsto.

O site foi criado pela ex-detetive Régine Mourizard. Os falsos convites e faturas são criados por gráficos profissionais para que não existam suspeitas quanto à sua “veracidade”.

A proprietária afirma que não cria, no entanto, falsos documentos de identidade.

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