"Como parte dessa iniciativa, as autoridades brasileiras visitaram e fecharam temporariamente os escritórios da Cisco em São Paulo e no Rio de Janeiro", disse a declaração, que confirma que "um revendedor da Cisco no Brasil" estaria entre um grupo de empresas brasileiras que teria sido alvo da operação.A empresa afirma ter sido informada que "um pequeno número de funcionários foi detido", mas não acusado formalmente.
A Polícia Federal disse que um total de mais de 600 agentes executaram quase uma centena de mandados de busca em várias partes do país, e prenderam 40 pessoas.
Segundo correspondentes, a investigação, que dura dois anos, se concentrou em alegações de que mercadorias no valor de cerca de US$ 500 milhões foram enviadas por companhias baseadas em paraísos fiscais como o Panamá, num esquema para evitar o pagamento de impostos.
Segundo a declaração, a empresa, com sede no Estado americano da Califórnia, tem entre seus princípios "respeito às leis e regulamentos de todos os países em que faz negócios" e está, no momento, se inteirando do que aconteceu no Brasil para determinar como esta investigação diz respeito à Cisco.
"A operação brasileira da Cisco é parte da região latino-americana dentro da área de mercados emergentes", afirma a declaração, que coloca as vendas na região em "aproximadamente 10% dos negócios totais da Cisco."
"A Cisco não tem uma operação de vendas diretas no Brasil", vendendo seus produtos através de parceiros, e seus negócios continuarão na região através deles, conclui a nota da Cisco Systems.
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