Um homem que alegou ter estuprado uma mulher porque estaria sob os efeitos do veneno de uma aranha foi condenado a seis anos de prisão na Austrália.
Philip Ronald Spiers admitiu ao tribunal sentir remorso pelo que fez e contou que 12 dias antes de cometer o estupro havia sido picado por uma aranha. Ele disse ter procurado o hospital sentindo fortes dores de cabeça e sensibilidade à luz e afirmou que dias depois foi diagnosticado com meningite viral.
Ele alegou ao juiz que o veneno da aranha havia provocado uma reação que o levou a cometer o estupro, mas o juiz Peter Berman não acreditou nas explicações.
Segundo reportagem do jornal Sydney Morning Herald, Spiers - que tinha 31 anos quando o crime ocorreu, em 1997 - ficou esperando do lado de fora de um supermercado na cidade de Maitland até que a vítima, que trabalhava como caixa, saísse do trabalho.
Assim que ela deixou o supermercado, Spiers a ameaçou com uma faca, a jogou dentro de seu carro e dirigiu até um local afastado, onde cometeu o estupro.
Em seguida, ele lavou a vítima com um álcool utilizado para fins industriais para apagar vestígios que pudessem identificá-lo como autor do crime.
Spiers deixou a mulher na mala do carro e ligou para a família dela duas horas mais tarde para que fosse buscá-la.
Ele só foi denunciado pelo crime em 2005, depois de ter se recusado a participar de um anúncio na televisão para a empresa onde trabalhava e de ter confidenciado a uma amiga que havia feito "uma coisa há muito tempo da qual se envergonhava" e de dizer que "não gostaria de ser reconhecido".
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