domingo, 30 de dezembro de 2007

Yamaha TT-R 230 e 125 garantem a diversão


Pura diversão. Assim podemos definir o que é pilotar os novos modelos off-road da Yamaha. Fabricadas no Brasil e exportadas para Estados Unidos, Canadá, Europa, Japão e Oceania, agora as TT-R 230 e TT-R 125E e LE estão à disposição também do público brasileiro, que quer um pouco de adrenalina correndo nas veias.

Essas legítimas fora-de-estrada foram inspiradas nas motos de competição da marca, e oferecem muita diversão para pilotos novatos e de qualquer idade. Isso porque a principal característica da linha TT-R é a sua facilidade de condução.



Leves e esguios, os três modelos da marca nipônica são boas opções para quem quer se aventurar por passeios em estradas de terra, trilhas fechadas ou até para os mais arrojados que queiram enveredar-se pelo mundo das competições.

Apresentadas na 9ª edição do Salão Duas Rodas, a linha TTR conta com um assento longo que avança por sobre o tanque de combustível, pedaleiras mais largas e suspensões compatíveis com sua proposta, além da comodidade da partida elétrica. Os preços vão de R$ 5.000 (TT-R 125 E) a R$ 9.940 (TTR-230).

TT-R 230
Ao virar a chave e acionar o "start", o piloto vai gostar do som abafado que sai do escape dessa moto. A partir daí, é engatar primeira marcha para a aventura começar. Com visual inspirado na linha YZ, a TT-R 230 é boa opção para quem já tem noções de pilotagem off-road. Sua principal concorrente é a Honda CRF 230F.

O motor apresenta uma arquitetura simples e já é um velho conhecido -- equipava a aposentada XT 225. Ou seja: propulsor monocilíndrico quatro tempos de 223 cc, OHC, refrigerado a ar e com duas válvulas no cabeçote. Confiável, ele tem 18,5 cv de potência máxima e gosta de trabalhar "cheio", o que é ideal para provas de enduro de velocidade.

Preciso, o câmbio de seis marchas é bastante eficiente, principalmente em trechos travados, onde as trocas de marchas são constantes.

A TT-R 230, que pesa apenas 107 quilos (a seco), apresenta baixa altura do assento (870 mm), longo curso das suspensões e 295 mm de vão livre do solo. Tais características fazem dela um modelo para quase todos os tipos físicos de piloto, proporcionando uma "tocada" até certo ponto mais agressiva.

Na parte ciclística, uma receita tradicional: a suspensão dianteira tem curso de 240 mm, enquanto a traseira é dotada de um novo sistema de link, com 220 mm e balança de alumínio. O freio a disco dianteiro (194 mm) se mostra bastante eficiente, independentemente do terreno e das condições de uso.

Já o traseiro, a tambor, não é um primor, principalmente quando se pilota a TT-R na chuva. O correto seria a adoção de um disco também na roda traseira (como na Yamaha Lander 250).



Para iniciantes
Com preços bastante atrativos, os dois modelos TT-R com motor 125 cc (TT-R 125 E e TT-R 125 LE) apresentam um dos menores pesos da categoria (83 kg) e um melhor posicionamento do centro de gravidade. Resumindo, diversão garantida para pilotos de qualquer peso ou estatura.

A família TT-R 125 tem ainda câmbio de cinco velocidades, partida elétrica e a pedal. Mas qual a diferença entre as duas versões? A TTR 125 LE tem roda de 19 polegadas na dianteira e de 16 na traseira, o que lhe confere uma melhor absorção dos impactos.

Já a TT-R 125 E adotou rodas de 17 polegadas na dianteira e 14 na traseira, que lhe dá uma maior tração, principalmente se o piloto for mais pesado. Outro diferencial é que a suspensão traseira da TT-R 125 LE está equipada com braço de alumínio e monoamortecedor pressurizado a gás.

O motor de ambas as versões tem 124 cc, monocilíndrico, quatro tempos com comando no cabeçote. Na prática, o propulsor oferece boas acelerações e retomadas. O quadro do tipo diamante é leve e resistente a torções, porém flexível e confeccionado em tubos de aço com reforço estrutural.

Nenhum comentário:

Postar um comentário