
Mas como fazer isso? Simples! Basta colocar uma cabeça de cavalo oca e feita de madeira na frente do veículo. Dessa forma os cavalos não se incomodariam com os carros e haveria um bom lugar para armazenar combustível, no caso, dentro da cabeça. Parece uma péssima idéia deixar o tanque do combustível exposto e na parte frontal do veículo, certo? Pois é.
Fuller Dymaxion – 1933

Um misto entre cabine de avião e dirigível, o modelo tinha três rodas e a pior aerodinâmica possível. o volante funcionava como um leme, e direcionava apenas a roda traseira. Se ele estivesse em um lugar com vento forte, tinha vontade própria. Algumas modificações foram feitas para deixá-lo um pouco mais estável, mas após um acidente fatal de causas desconhecidas ele foi rejeitado pelo público e seu projeto abandonado. Quem diria.
Chrysler/Desoto Airflow – 1934

Em um momento de crise financeira que precedeu um pico de nacionalismo, o carro estava condenado. Não ajudou que ele tinha um pequeno problema que envolvia a queda do motor em algumas situações. Não foi a última vez que o público americano viu como seria o design no futuro e o recusou.
Crosley Hotshot – 1949

O motor .75L não foi produzido com partes de aço ou ferro. Um grande vacilo da parte dos designers foi usar latão, um metal que se expande muito e se curva com facilidade. Com essas características, as soldas não seguravam como deveriam e o carro esquentava muito mais do que devia.
King Midget Model III – 1957

O corpo do carro era feito com folhas de ferro dobrado, assim como os brinquedos da época. Seu motor dava incríveis 9cv (sim, nove) de potência. Algumas unidades foram vendidas, mas o governo federal decidiu que o carro não era seguro o suficiente para ser comercializado. Um bom exemplo de que governos tomam atitudes sábias de vez em quando.
Ford Edsel – 1958

Ele era um beberrão e barulhento, muito caro para os padrões da época e seu design levantava sobrancelhas. Não que fosse muito feio, mas a parte da frente não tinha nada a ver com a parte de trás. O formato pouco ortodoxo da grade frontal não ajudou. Alguns diziam que ele era um pouco erótico demais para a sociedade conservadora americana da época.
Zundapp Janus – 1958

O carro alemão não alcançava nem 90 quilômetros por hora com seu modesto motor de 14cv, e a posição dos bancos... bem, era estranha. Os passageiros ficavam de costas para o motorista, porque o carro era perfeitamente simétrico em suas laterais. Um fracasso completo do projeto às vendas.
Chevrolet Corvair – 1961

Se a colisão fosse frontal, o eixo do volante podia empalar o motorista. Se a colisão fosse traseira, como o peso estava concentrado na parte de trás, ele rodava, capotava e explodia. A vedação ruim fazia com que vazamentos de óleo fossem constantes. Fora isso, para quem não batesse, era um bom carro. Mas os riscos eram quase cômicos, se não trágicos.
Peel Trident – 1966

O sol cozinhava o motorista. O barro era um estufa, e não era possível dirigí-lo com o teto aberto. O modelo com três rodas não era particularmente bom de se controlar, e com aquele tamanho ultrapassar os 60km/h era uma esperança ilusória.
Ford Pinto – 1971

Essa bomba-relógio ambulante tinha um tanque de gasolina muito mal posicionado na parte traseira, de forma que em caso de colisão em simplesmente explodia. Quem precisa de um air-bag quando você está sendo carbonizado?
Jaguar XK-E V12 III – 1974

Para se adequar aos padrões de segurança e emissões norte-americanos, o motor foi 4.2 foi trocado por um 5.3 V12, pesado demais e muito barulhento.
Além disso, o design foi esticado e o pára-lamas foram colocados para frente e ampliados com uma camada de borracha, supostamente para deixar o carro mais seguro para pedestres.O que revolta é que é possível ver um carro bonito em baixo deste modelo horroroso. Uma verdadeira lástima.
Ferrari Mondial 8 – 1980

A taxa de falha deste carro era ridiculamente alta, e sempre que um parava de funcionar vinha o cheiro de fios queimando. O conserto era praticamente uma extorsão autorizada pela marca. Esse carro deu um mau nome aos modelos mais baratos da montadora italiana. Os Mondials melhoraram muito depois, mas não é à toa. Não podiam piorar.
Yugo GV – 1985

O pessoal da revista TIME tem um comentário interessante sobre ele: “O Yugo, para um carro com poucos recursos, estranhamente tinha desembaçador do vidro de trás. Isso para que suas mão ficassem quentes enquanto você estava empurrando o carro.” Além disso, peças caíam e o sistema elétrico era puro caos.
Fiat Múltipla – 1998

O design do carro dá a clara impressão de que notaram tarde demais que o carro era muito baixo, então deram mais alguns centímetros com um degrauzinho.
Mecanicamente ele era.... perfeito. Esse é o lado triste: um carro bom e confiável, mas feio demais para ter alguma chance no mercado. Design e confiabilidade são complementares, e não exclusivos.
Pois é, designers. Não é só porque hoje estamos em outros tempos que somos imunes a designs ruins. Vamos ver se daqui pra frente evitamos esse tipo de problema!
Matéria totalmente chupetada do site Onne com os devidos créditos e depois de tantos carros horriveis, eu só posso aconselhar vocês a ler a matéria também da Onne com os 10 carros mais luxuosos.
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